Quando ser legal é mais importante que a fé

No decorrer da história da igreja, em cada geração, mártires incontestáveis preferiram morrer a negar a verdade. Será que eles eram tolos que valorizavam demais as suas convicções? (...)

A idéia de lutar em favor da verdade doutrinária é algo bem distante do pensamento da maioria dos frequentadores de igreja. Os cristãos contemporâneos estão determinados a fazer com que o mundo goste deles, e, é claro, nesse processo, querem também se divertir o quanto puderem. Vivem tão obsecados em fazer com que a igreja pareça "legal" para os incrédulos, que não se incomodam com o fato da doutrina dos outros ser sadia ou não.

Num ambiente como esse, a simples idéia de identificar o ensino de alguém como falso é uma sugestão desagradável e perigosamente anticultural. (...) A covardia e a fé autêntica se opõem.

Ele (Deus) nos deu uma mensagem clara, com o propósito de confrontarmos a incredulidade do mundo. Fomos chamados, ordenados e comissionados a fazer isso (1 Co 1.17-31). A fidelidade a Cristo o exige. A honra a Deus assim o requer. Não podemos ficar sentados, sem fazer nada, enquanto atitudes mundanas, revisionistas e céticas a respeito da verdade se infiltram na igreja. Não devemos aceitar tal confusão em nome do 'amor', do coleguismo ou da união. Precisamos nos manter firmes e lutar pela verdade, e estar dispostos a morrer por ela, como os cristãos fiéis sempre tem feito.

John MacArthur em A Guerra pela Verdade.

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